Por Jocimar Ristow, diretor da Simpax e especialista em soluções de controle de ponto, acesso e presença
No cenário atual de transformação digital, os gestores devem estar sempre atentos às melhores práticas, visando a otimização de processos e o alcance de bons resultados. Me pergunto como certas empresas ainda se permitem ficar obsoletas em relação aos seus processos administrativos internos. Práticas arcaicas aumentam as chances de erros nas operações e expõem as empresas a riscos substanciais, como sanções trabalhistas. Um exemplo prático disso é o controle de ponto manual. Nesta modalidade, a jornada dos colaboradores é registrada por meio do livro de ponto, o que pode gerar conflito entre os registros, possibilidade de perda das informações, erro no cálculo das horas extras, rasuras, fraudes, entre outras situações.
Por isso, não é incomum ligar a TV e ver casos de irregularidades no controle da jornada de ponto das empresas, muita das vezes causada por erros humanos em sua operação ou por má conduta de funcionários, que fraudam o sistema manual para obter vantagens. Em um mundo altamente tecnológico, tais situações se tornam cada dia mais inaceitáveis.
A gestão de pessoas nas empresas vem passando há anos por uma revolução significativa, principalmente após a chegada do reconhecimento facial, recurso do qual julgo ser um dos mais importantes das últimas décadas. O reconhecimento facial é muito eficiente e seguro na identificação dos colaboradores, evitando filas e aglomerações. Sua aplicação tem sido difundida principalmente para o controle de ponto dos colaboradores. Por conta desses fatores, o uso desta tecnologia tem sido crucial na sustentabilidade das operações corporativas.
A precisão é um dos maiores benefícios da biometria facial, uma vez que elimina fraudes e erros comuns em métodos tradicionais de registro, como folhas de ponto e cartões magnéticos. Além disso, a economia de recursos é notável: não há necessidade de cartões, papeis ou senhas, e, quando utilizada em dispositivos móveis, também reduz custos com energia e manutenção.
Outro ponto importante é a possibilidade de integração que esses equipamentos oferecem com a folha de pagamento das empresas, facilitando a exportação de dados da jornada de trabalho dos colaboradores e garantindo a conformidade com a legislação trabalhista. Isso não só melhora a transparência na gestão administrativa, como também minimiza drasticamente os erros humanos, que, como dito anteriormente, podem resultar em sérias consequências legais e reputacionais para as empresas.
O registro de ponto é uma exigência legal para companhias brasileiras com mais de 10 funcionários, por isso, a implementação de sistemas que usem reconhecimento facial não é apenas uma tendência, mas uma necessidade. A versatilidade dessa tecnologia é impressionante. Existem soluções que atendem tanto empresas de grande porte quanto pequenos negócios, e mesmo opções offline para aquelas localizadas em áreas remotas. Isso demonstra que a biometria facial é uma inovação acessível, pronta para atender às diversas necessidades do mercado.
A adoção do controle de ponto por reconhecimento facial representa não apenas uma melhoria na gestão de recursos humanos, mas um passo em direção ao futuro das operações empresariais. Com a crescente digitalização e a necessidade de eficiência, é evidente que esse sistema veio para ficar. De nada adianta uma empresa investir em tecnologia de produção se o seu departamento de Recursos Humanos é frágil. É hora de abraçarmos essa mudança e garantirmos que estamos na vanguarda da inovação.
