Em ambientes hospitalares, a segurança e o controle de acesso são fundamentais para proteger pacientes, funcionários e ativos, como medicamentos e equipamentos. É nesse cenário que o controle de acesso por reconhecimento facial vem ganhando espaço como uma solução inovadora, eficaz e versátil, colaborando diretamente para a otimização da rotina, segurança e combate à fraudes em organizações de saúde.
“Uma das vantagens mais marcantes dessa tecnologia é a sua capacidade de fornecer autenticação rápida e precisa. Com a utilização de algoritmos avançados e Inteligência Artificial, o sistema pode identificar e verificar a identidade das pessoas cadastradas com base em características únicas do rosto. Isso não apenas agiliza o processo de entrada e saída de pacientes e funcionários, mas também reduz significativamente o risco de acessos não autorizados”, explica Jocimar Ristow, diretor da Simpax, uma empresa especializada em soluções de controle de ponto, presença e acesso. Segundo Ristow, o uso de leitores faciais em hospitais é indicado especialmente em portas de acesso à áreas exclusivas, como centro cirúrgico, Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), almoxarifado e laboratórios.
A adesão a essa tecnologia em hospitais e centros clínicos é simples e pode diminuir drasticamente o número de fraudes e ocorrências, como plantões de falsos médicos, acesso indevido à maternidades, roubos de equipamentos, medicamentos e insumos. “Com o cadastro prévio em um banco de dados, podemos permitir que apenas médicos, registrados tenham acesso às salas de atendimento, bem como centros cirúrgicos. Isso inibe imediatamente o acesso de falsos profissionais, casos que vêm sendo recorrentes em diversos locais do Brasil e do mundo. O mesmo acontece para visitas à pacientes internados em UTIs, por exemplo”, destaca.
Controle de infecções
Além da segurança física e patrimonial, o controle de acesso por reconhecimento facial contribui ainda para a prevenção de infecções. Segundo especialistas, em ambientes hospitalares, onde a propagação de doenças é uma preocupação constante, a eliminação do contato físico com dispositivos de autenticação, como cartões ou biometria tradicional, reduz a probabilidade de contaminação cruzada. A rápida identificação por meio do reconhecimento facial minimiza a necessidade de toque em superfícies compartilhadas, promovendo um ambiente mais seguro para pacientes e profissionais de saúde.
Transparência
Outro aspecto importante a ser considerado é a rastreabilidade. O controle de acesso por reconhecimento facial oferece a capacidade de registrar e monitorar quem entra e sai das instalações de saúde. Isso não apenas fornece uma trilha de auditoria clara, mas também facilita a gestão de registros para cumprir regulamentações e padrões de segurança. A transparência resultante contribui para a confiança dos pacientes e reforça a reputação da instituição como um ambiente comprometido com a integridade. Algumas clínicas do país já estão utilizando também o cadastro facial para evitar fraudes em atendimentos e autorizações, usando a ferramenta para combater as inconsistências em planos e operadores de saúde.
Como funciona?
Segundo Ristow, a implantação do sistema é simples e rápida. “Trata-se de leitores faciais que podem ser acoplados em portas ou catracas. É possível que a gestão administrativa faça o cadastro prévio dos colaboradores ou pacientes que podem acessar aquela área, assim, quando outro indivíduo tentar adentrar ao espaço, ele será imediatamente barrado pelo sistema”, explica.
Embora esteja evidente sua eficiência, o recurso de reconhecimento facial em instituições de saúde ainda não é amplamente usado no Brasil, porém, a tendência é que esse cenário mude rapidamente nos próximos anos. “À medida que a tecnologia evolui, sua aplicação deve se tornar ainda mais integrada e indispensável para promover ambientes de saúde seguros, transparentes e eficazes, portanto, empresas do setor devem estar atentas ao recurso de biometria facial e se anteciparem para esse salto de inovação”, enfatiza Jocimar Ristow, diretor da Simpax.
