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Não é difícil notar o quanto os prédios comerciais e residenciais cresceram nas últimas décadas, especialmente em grandes centros urbanos como São Paulo. A otimização do espaço aliada à sensação de segurança proporcionada por condomínios fez a procura por esse tipo de imovel explodir. De acordo com uma pesquisa feita pela plataforma Triider com base na PNAD Contínua, o Brasil está cada vez mais vertical. No período de 1984 a 2019, o número de prédios no País cresceu 321%, ou seja, em 35 anos, foram construídos 7,8 milhões de novos apartamentos nas cidades brasileiras. 

Com o passar do tempo, é natural que esses projetos tenham vivido modificações e ajustes, sendo o quesito de segurança o mais representativo entre eles. Há 35 anos não existiam amplos modelos de segurança pensados para esse tipo de residência. Até então, a portaria bastava. Já nos dias de hoje, os condomínios que não investem em estratégias e infraestrutura de segurança perdem espaço e valor de mercado. “Hoje quando uma pessoa visita um imóvel, especialmente em grandes cidades, ela quer se sentir segura, quer saber o que aquele espaço oferece de recurso contra invasões indesejadas, roubos, furtos, etc. Infelizmente os criminosos aprimoram suas táticas a cada dia, por isso a modernização do sistema de segurança é indispensável para o segmento de moradia”, explica Jocimar Ristow, diretor da Simpax, empresa especializada em soluções de controle de acesso, ponto e presença. 

Estima-se que hoje, cerca de 68 milhões de pessoas vivam em condomínios no Brasil, e a tendência é que esse número aumente cada vez mais. Diante disso, gestores e empresas se empenham em buscar soluções que reforcem a segurança desses ambientes, a fim de garantir a proteção dos moradores e também a valorização dos imóveis. Veja algumas tecnologias disponíveis para condomínios residenciais e comerciais.

Biometria facial

De acordo com Ristow, o controle de acesso por reconhecimento facial é um dos recursos mais utilizados no momento, dado seu alto grau de eficácia. “A biometria facial inibe a entrada de pessoas indesejadas e sem autorização. O equipamento reconhece o rosto de moradores e funcionários a partir de um banco de dados cadastrado, então, toda pessoa que não faz parte desse banco, não está autorizada a ingressar no condomínio”. Segundo o especialista, o recurso colabora ainda com o trabalho dos profissionais da portaria. “A biometria facial é também uma grande ajuda para o porteiro, que antes precisava confiar apenas em sua memória para liberar o acesso das pessoas. Dado a alta rotatividade de visitantes, prestadores de serviços e funcionários em um condomínio, essa tecnologia auxilia e muito nesse trabalho”.

A empresa oferece o Simpax Acesso, um software que utiliza inteligência artificial e biometria facial para controle de ponto e acesso.

Ronda por aplicativo

Outro recurso de destaque para condomínios é a ronda otimizada. Indicada especialmente para empreendimentos localizados em grandes áreas, esse serviço funciona a partir de um aplicativo, capaz de fazer os registros em substituição ao bastão de ronda. “A ronda é um serviço muito importante de segurança, principalmente para os condomínios com várias ruas. Hoje é possível que o profissional faça sua ronda de forma otimizada, facilitando as informações de cada turno na hora da troca de bastão. Tudo é relatado e armazenado de forma digital”, explica o diretor da Simpax.

O Simpax Ronda é um aplicativo para android que possibilita o registro de presença microlocalizada através da leitura de etiquetas tipo QRCode, tags RFID ou Bluetooth. 

Monitoramento 24h

A instalação de câmeras de monitoramento em pontos estratégicos é outro item obrigatório para residenciais que se preocupam com segurança. Através das imagens captadas é possível identificar e punir suspeitos de irregularidades. Áreas como portaria, estacionamento, espaços de lazer e halls de elevadores devem ser monitorados 24 horas por dia. 

Catraca para visitantes

Muito comum em prédios comerciais, as catracas para visitantes também atuam diretamente na proteção do edifício. A liberação de entrada do visitante acontece mediante a informação e cadastro dos dados do mesmo, que, posteriormente, recebe um cartão ou uma tag que autoriza a liberação da catraca. “Essa tecnologia é muito utilizada em espaços comerciais, mas também funciona de forma eficiente em condomínios residenciais. Os cadastros realizados são armazenados em um sistema único, que permite que o gestor acesse todas as informações sobre quem é o visitante, quem liberou seu acesso e qual o apartamento que ele visitou”, esclarece.

A empresa trabalha com o Simpax Recep, um software para cadastro de visitantes e cartões provisórios com base de dados centralizada e armazenamento de dados coletados em nuvem. 

Jocimar lembra que atualmente, as tecnologias de segurança não se enquadram como itens adicionais ou de luxo, mas sim recursos necessários para manter a proteção e o conforto do ambiente. “Temos hoje cerca de 10 milhões de apartamentos no país, portanto,  investir em segurança é fundamental para manutenção da qualidade de vida dessas pessoas, utilizando todos os recursos disponíveis para tal finalidade”, enfatiza. 

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